Novas medidas de austeridade; simule aqui!
O Primeiro Ministro anunciou ontem que a taxa social única (TSU) dos trabalhadores aumentará em sete pontos percentuais (passando de 11% para 18%). Por outro lado, os empregadores passaram a pagar menos 5,75 pontos percentuais descontando 18% em vez dos habituais 23,75%.
Para os trabalhadores, a redução de salário líquido em 7% corresponde à perda de um dos vencimentos anuais.
Em suma: A TSU passa de 34,75% para 36%, agora com 18% para cada lado (trabalhador+empregador).
Outra das alterações passa pela “devolução” ilusória, aos trabalhadores da função pública, de um dos salários cortados em 2012, diluído pelos 12 meses do ano. No final, os funcionários públicos não recuperam qualquer rendimento e perdem o equivalente a dois salários como em 2012.
Segundo Pedro Passos Coelho, os funcionários públicos terão o corte de um subsídio e sofreram também uma subida da taxa contributiva para o regime de apoio social (seja Segurança Social ou outro). Desta forma, o aumento das contribuições implicam a perda 7% do salário líquido o que corresponde a 1 salário mensal no acumulado do ano.
Assim os funcionários públicos perdem dois salários enquanto no sector privado o corte é correspondente a um salário.
Veja aqui um simulador, disponibilizado pela Rádio Renascença.

